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por Daniela Barreira, em 07.04.15

Enquanto arrumava a cabana, a sua cabeça estava a mil. Em cada coisa que tocava, relembrava-se de cada instante passado na noite anterior. Perguntava-se o que a esperava nos próximos dias. Ir sem destino com um desconhecido? Loucura, talvez... Mas sem um pedacinho de loucura, a vida torna-se ainda mais louca.

Deixou tudo arrumado, tal como tinha encontrado. Arrumou as suas coisas na mochila que trouxe consigo. Antes de sair da cabana, olhou à sua volta. Queria saborear, pela última vez, os contornos daquele lugar. Daquele lugar que foi o seu abrigo na última noite. E que, por uma noite, lhe deu a provar o sabor da eternidade.

Suspirou. - Ao começo. - disse para si mesma. - Não tenhas medo.

E não tinha. Não com aquele homem por perto, mesmo sem saber porquê.

Saiu da cabana e avistou-o. Já fora do lago. A acabar de se vestir. Assim que a viu, ele sorriu.

- Nem sabe o que perdeu, estou como novo!

Ela sorriu. - Óptimo! Pronto para ir?

- Sempre.

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por O Principezinho, em 07.04.15

- Primeiro tenho de tomar um duche. Como a cabana não tem quarto de banho, vou aproveitar para experimentar dar um mergulho neste lago maravilhoso. 

- Mas a água deve estar gelada! - exclamou ela, quase chocada.

- Sabe, na verdade não há nada como sentir a água fresca no corpo. Custa, mas só no primeiro segundo. A sensação revigorante que se sente no após é indescritível, quase tão boa como uma massagem. Quer experimentar? - sorriu com aquele olhar desafiador.

- Não, obrigada. Vou arrumar a cabana e tentar deixá-la tal e qual como a encontrámos. O dono não ia gostar de ver as suas coisas remexidas.

Ele estava já a tirar a t-shirt e ela voltou as costas, encaminhando-se para a cabana.

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por Daniela Barreira, em 05.04.15

Ela paralisou, sentiu-se totalmente surpresa... Não estava nada à espera de um convite daqueles. Como é que ele podia querer a sua companhia se, como ele próprio disse, nem a conhecia? Ela queria dizer que sim, mas não sabia como. Nem se devia. Sorriu do seu próprio embaraço. Ele continuava a sorrir, à espera de uma resposta. E, provavelmente, por também perceber o embaraço dela. Finalmente ela respondeu:
- Por acaso, os meus planos eram os mesmos que os seus... Seguir sem destino.
- Nada é por acaso. - respondeu ele.
Um momento de silêncio. Aquele homem tinha a capacidade de a deixar sem resposta. Tinha um mundo tão profundo dentro de si, que ela não conseguia, ainda, decifrar... O que queria ele dizer com isto? Melhor... o que lhe queria, a ela, ele dizer com isto?
- A minha mãe sempre me disse que não devia aceitar convites de desconhecidos. - disse ela, em tom de brincadeira.
Ele gargalhou - Bom, quanto a isso acho que já não pode fazer nada, pois não? Dormiu, literalmente, com um...
Riram os dois, os seus olhos encontraram-se. Até a gargalhada dele a conseguia sossegar e inquietar ao mesmo tempo.
Ela tocou-lhe no braço e, ainda a sorrir, perguntou:
- Quando seguimos?

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por O Principezinho, em 05.04.15

- Acha que ia fugir de um lugar idílico como este?

- Não sei...não a conheço... - disse ele a sorrir.

Ela não conseguia decifrar o que ia dentro daquele sorriso. E muito menos naqueles olhos castanhos. No entanto, uma coisa era certa, sentia que ele tinha bom fundo. Sempre a respeitou desde o primeiro momento e isso tranquilizava-a. Por outro lado não se conseguia sentir calma ao pé dele. O seu coração parecia nunca sossegar. 

- Vai ficar por aqui...?  - perguntou ela a medo.

- Adoro o sítio, mas não, vou seguir viagem.

- Vai para onde, se posso perguntar?

- Vou sem destino. Quer vir, ou tem afazeres mais importantes?

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por Daniela Barreira, em 05.04.15

Não saiu do lugar durante momentos, estava petrificada a fitar aquele momento, a reviver todos os pequenos momentos que partilhou com aquele desconhecido, desde a noite passada. Ainda a sentir-se ridícula, sem saber o que pensar, o que sentir.
- Não quer juntar-se a mim? - perguntou-lhe ele a sorrir, enquanto passava a cara por água, no lago.
Os pensamentos dela foram interrompidos. Manteve-se séria. - Não, vou caminhar um pouco. Não fuja... Eu volto já.
E afastou-se. Lembrou-se que, no dia anterior, enquanto caminhava sem destino e foi parar àquele paraíso, passou por uma pequena povoação onde devia haver uma mercearia. Foi tentar a sua sorte. Enquanto caminhava, continuou a reviver, na sua cabeça, cada passo, cada movimento, cada palavra e cada instante que viveu naquela cabana. E aquele sentimento de cumplicidade que a invadia com aquele homem que nem o nome sabia, sequer... Não podia ser... tinha de manter os pés na terra, não se podia iludir. Antes de ir parar àquela cabana, tinha prometido a si mesma que o seu coração não ia mais cair em ilusões. O seu coração ainda se estava a curar. Aquele homem era um desconhecido que se abrigou na mesma cabana que ela, por uma noite... Apenas isso.
Uma hora depois, ela regressou. Ele estava deitado na relva, junto ao lago, a olhar o céu.
Ela entrou na cabana, sem que ele desse pela sua presença, e foi buscar a toalha que estava em cima da mesa. Caminhou até ele, sentou-se junto de si, estendeu a toalha no chão.
- Tem fome? Tenho pão quente.
Ele olhou-a, espantado. Sentou-se, num impulso. Sorriu. - Por momentos, pensei que quem tinha fugido era você...

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por O Principezinho, em 05.04.15

O seu rosto aproximou-se mais do dela. Ela sentiu o calor a invadir-lhe o rosto. Pensou que ele a ia beijar. Mas, ao invés, ele levantou-se, espreguiçou-se e abriu a porta da cabana. O sol entrou e encandeou-a.
- Toca a levantar. Olhe só para este sol, para esta paisagem!
Ela não conseguiu dizer nada. Tinha ainda o coração a bater aceleradamente com o pensamento que tivera há segundos. Pensou que estaria a ser ridícula. Porque haveria ele de a querer beijar? Ele saiu da cabana e tirou a t-shirt. Estava a ir em direcção ao lago. Ela ficou a observá-lo...

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por Daniela Barreira, em 04.04.15

O seu coração começou a bater forte. Olhou para ele, ele dormia profundamente. Não se lembrava de se terem deitado, o que significava que foi ele que a deitou. Ela nos braços daquele homem, no colo daquele homem. E agora ali, com ele junto de si. Não se levantou, ficou a vê-lo dormir. Não havia comida para lhe preparar o pequeno almoço, não tinha como sair do sofá sem que ele acordasse... Não valia a pena sair dali, até ele acordar. Nem queria. Deixou-se ficar. Encostou-se mais para ele, enroscou-se contra o seu peito. O cheiro dele já lhe estava entranhado na roupa, na pele. Nos sentidos. Aquele silêncio... Fechou os olhos, deixou-se embalar pela respiração dele no seu ouvido, o seu peito a subir e a descer... Conseguia ouvir e sentir o coração dele. Abriu os olhos para o olhar mais uma vez. Até a dormir parecia que sorria. Desejou que ele demorasse a acordar, para que aquele sonho não acabasse já. Para poder partilhar aquele lugar, aquela cabana, aquele sofá, aquele abraço, com aquele homem desconhecido, todo o tempo que o seu coração desejasse. Que o seu coração precisasse. Afinal, foi o seu coração que a levou até ali. O que mais poderia ter sido?
Mas o seu desejo não se realizou, estava ainda a olhá-lo e a sorrir, quando ele abriu os olhos.
Ele sorriu.
- Começo o dia a ver esse sorriso?... Só pode ser um dia bom.
- Bom dia para si também. - disse ela, ainda a sorrir.
Ele apertou-a mais contra si, como que em resposta. Ela deixou-se estar... acabou de decidir que só ia sair de junto daquele homem quando ele quisesse.

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por O Principezinho, em 04.04.15

Ele pôs o braço à volta dela. E ela sentiu-se aconchegada e protegida pela asa dele.  Olhou-a, mas ela tinha os olhos fechados. Apertou-a mais contra si e fechou também ele os olhos. 

Encostou o nariz ao cabelo dela...sentiu o seu perfume...o seu cheiro... Exaustos, adormeceram abraçados um ao outro. 

Durante a noite ele acordou várias vezes e observava-a a dormir... parecia um anjo de tão bonita que era... pegou nela suave e delicadamente e deitou-a no sofá... tapou-a com a manta e deitou-se junto a ela, no pouco espaço que sobrava. Uns escassos centímetros separavam os seus lábios. Voltou a adormecer.

Quando o sol nasceu, ela foi a primeira a despertar...abriu os olhos e ele estava mesmo ali, quase colado a ela...

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por Daniela Barreira, em 04.04.15

A mão dela estremeceu. Aquele toque ultrapassou-lhe a pele e percorreu-lhe, num arrepio, todos os sentidos. Esteve quase para tirar a mão, mas não o fez. Na realidade, ela não queria deixar de sentir a mão dele. E que mão aquela... Era como se a sua mão coubesse dentro da mão dele, num encaixe perfeito.
Ele quebrou o silêncio: - “Cai o silêncio nos ombros e a luz impura, até doer.”
Ela sorriu e, num breve suspiro, completou: -“ É urgente o amor, é urgente permanecer.”
De novo, o silêncio. Ela olhou para ele, ele já estava a olhá-la mas, desta vez, sem sorrir. Ela sorriu-lhe, mas ele permaneceu sério, sem nunca desviar o olhar. Ela sentiu o calor invadir-lhe o rosto, estava a corar. Sentiu-se envergonhada, mas não quis tirar a mão da dele. Sorriu de novo, não conseguia evitar. Não conseguia adivinhar o que estava ele a pensar. Afinal... nem o conhecia. Mas sentia que, sempre que ele a olhava, via mais um bocadinho da sua alma. Seria possível estar a começar a conhecer este homem pelo olhar?
- Não vou conseguir ver o seu sorriso outra vez? - foi ela a quebrar o silêncio desta vez.
Ele sorriu. Apertou, suavemente, a sua mão. De novo, um arrepio pelo corpo dela. Num impulso, ela levantou-se. Foi buscar as canecas e o vinho. Trouxe também a manta. Foi a vez de ele observar cada movimento seu. Sentou-se ao lado dele, deu-lhe uma caneca, estendeu a manta sobre os dois, aconchegou-se mais para ele e não disse nada. Olhou para cima. O seu olhar perdeu-se naquele céu e nem reparou que o olhar dele continuava perdido nela...

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por O Principezinho, em 04.04.15

- É uma longa história...proponho um brinde. - disse ele desviando o assunto.

- Muito bem. - disse ela, estendendo a caneca. 

- Ao começo. - disse ele, encarando-a desta vez.

- Ao começo. - repetiu ela.

Beberam o vinho e ficaram submersos num suave e envolvente silêncio que só era quebrado pelo barulho da lenha que ardia na lareira. 

Comeram o atum e não disseram uma única palavra. Mas os sorrisos estiveram sempre presentes. Os olhares encontraram-se inúmeras vezes, naquela ceia improvisada.

Quando terminaram, ele apanhou um livro que estava caído no chão e começou a folheá-lo. Sentou-se no sofá. E leu em voz alta:

- "É urgente o amor. É urgente um barco no mar...É urgente destruir certas palavras, ódio, solidão e crueldade, alguns lamentos, muitas espadas."

E ela acrescentou sem hesitar:

- "É urgente inventar alegria, multiplicar os beijos, as searas, é urgente descobrir rosas e rios e manhãs claras."

Os olhos dele faiscaram de espanto, encantamento e surpresa. Ela levantou-se da mesa e sentou-se ao lado dele. Ele conseguia sentir o calor dela mesmo sem tocar no seu corpo. Colocou a mão sobre a dela...

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por Daniela Barreira, em 04.04.15

- Atum parece-me óptimo. - respondeu-lhe, com um sorriso.
- Na falta de melhor, vai ter de servir. - disse ele, enquanto colocava, em cima da mesa, duas tigelas e duas canecas que encheu de vinho.
Ela não respondeu, apenas sorriu, enquanto observava cada passo seu. Quem seria este homem? Porque parecia ele estar a cuidar dela? Bem vistas as coisas, foi ela que o recebeu naquela cabana. Deveria ser ela a preparar as coisas para ele, não ao contrário. Que imagem teria ele dela? Mas sentia-se enternecida a observar o cuidado dele, desde que ele chegou. Não tinha vontade de se sair dali. Daquele lugar, daquela cabana, daquele sofá de onde olhava para ele... Era, de facto, um homem muito bonito. E ainda não parou de sorrir desde que chegou. Nem de se preocupar com ela. Mesmo sem a conhecer... Olhava-o, mas os seus olhos fugiam sempre que ele a olhava de volta. Não conseguia explicar porquê. Ela sempre olhou as pessoas nos olhos... Havia algo de muito profundo nos olhos dele e naquele sorriso que ela ainda não tinha tido a coragem de encarar. Sentia-se envolvida num manto de segurança, calor e tranquilidade. Que ambiente aquele...
Ele abriu as latas de atum. - Tudo pronto, vamos?
Ela levantou-se, encaminhou-se até à mesa, olhou para ele, sorriu-lhe e sentou-se. - Obrigado, eu devia ter ajudado...
Ele sentou-se e esticou-lhe uma das canecas de vinho. - Deixar-me ficar aqui consigo já é a melhor ajuda. - sorriu.
Outra vez aquele sorriso...
- Como veio aqui parar? - perguntou-lhe ela.

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por O Principezinho, em 04.04.15

- Somos uns privilegiados. - disse ele apontando para a janela. 

- Está uma noite fantástica. Isto é o paraíso.

- Vejo que acendeu a lareira. Deve estar cansada. - Desdobrou a manta e estendeu-a no sofá. - deite-se aqui enquanto vou dar uma vista de olhos a ver se existe aqui alguma coisa que se coma. Estou esganado de fome.

- Acendi. Torna o espaço ainda mais acolhedor...

Ela deitou-se no sofá e cobriu-se com a manta. Aquele desconhecido transmitia-lhe uma segurança que ela não sabia explicar. Não o conhecia de parte alguma, nem o nome dele ela sabia e no entanto, sentia-se segura e protegida.

Ele olhou para ela e sorriu. Tinha alguma dificuldade em desviar o olhar, pois era uma mulher bonita. E, no entanto, não conseguia fixar o seu olhar.

Procurou nas prateleiras e encontrou panelas e tigelas velhas. Abriu um armário e encontrou uma garrafa de vinho tinto. Segurou-a e colocou-a em cima da mesa. Abriu todas as gavetas mas não encontrou nenhuma comida à excepção de duas latas de atum.

- Gosta de atum? - disse ele, sorrindo e acenando com as latas. - Parece que é tudo o que temos.

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por Daniela Barreira, em 04.04.15

Ela sorriu. O seu coração descansou, por ele não ser o dono da cabana, mas por outro lado manteve o bater forte, com a ideia de passar a noite com um desconhecido debaixo do mesmo tecto. Apesar de os seus olhos lhe terem dado a sensação que ele nunca lhe faria mal algum. E depois o seu sorriso deu-lhe a certeza.
- Parece que esta noite a cabana é nossa. - respondeu, ainda a sorrir.
Ele entrou, atrás dela. Olhou em redor. Um sofá, uma manta, uma lareira, acesa. Ao centro, uma mesa e dois bancos de madeira. E pouco mais. O que havia mais, ele nem viu. Deixou de ver o que quer que fosse, quando viu aquela janela. Mesmo por cima das suas cabeças, no tecto da cabana. Com vista privilegiada para o céu, com a lua a impor a sua presença, com as estrelas... Que céu aquele... Que vista aquela... Que lugar aquele... Que acolhedor, que mágico... Foi aqui que percebeu que ela o observava...

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por O Principezinho, em 03.04.15

Ela sentiu um rubor a invadir-lhe todo o rosto. Pensou que talvez aquele homem fosse o dono da cabana.
Ele ficou embaraçado com o embaraço dela.

Finalmente ela quebra o silêncio.

- Eu andava por aqui...e perdi a noção do tempo...quando dei por mim era já noite e encontrei esta cabana. Achei que me podia abrigar nela por uma noite, pensei que não tinha dono, mas agora que apareceu...bem...talvez tenha que me ir embora...

O homem sorriu e disse:

- Esta cabana não é minha. É curioso, pois também eu me perdi nas horas do tempo. Creio que será mais prudente esperarmos pelo nascer do dia para encontrarmos o nosso caminho. Espero que não se importe de partilhar a cabana comigo...

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por Daniela Barreira, em 03.04.15

À medida que se aproximava, o seu coração acelerava. Não é todos os dias que se bate à porta do desconhecido. Não sabia o que o esperava. E foi assim que a encontrou.
Horas antes, também ela caminhou nos mesmos caminhos que o levaram até ali, também ela se deitou a sentir o abraço da relva, o sorriso do lago. Também ela quis fugir para longe... Também ela foi procurar abrigo naquela cabana, abandonada pelo que lhe pareceu desde que lá entrou. Mas isso, ele ainda não sabia. Nem ela. Não se conheciam, não se conhecem, mas encontraram-se. Olharam-se, por instantes. Ele não sabia como pedir abrigo por uma noite. Ela não sabia que homem era aquele, que a olhava com a força de um mundo. Não sabiam nada um do outro, muito menos o que estava para vir...

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por O Principezinho, em 03.04.15

Tinha fome. Era demasiado escuro para se aventurar por aí, mas a luz da lua cheia dava para iluminar o caminho. Caminhou uns passos e aproximou-se do lago. A lua estava reflectida nas águas serenas. Lavou a cara. Olhou fixamente em frente e encontrou uma pequena cabana. Sorriu e encaminhou-se até lá…

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por Daniela Barreira, em 03.04.15

E o sol tinha dado lugar à lua, enorme e brilhante. Parecia penetrá-lo directamente na alma. O azul do céu tinha dado lugar ao imenso escuro, com brilho de estrelas. E que estrelas... Tudo ao seu redor lhe parecia ter cor, cheiro, sabor, toque e som de imortalidade. Nem deu pelo passar das horas, adormecera com a sensação de que podia ficar ali para sempre. Mas agora era noite... Que fazer agora?

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por O Principezinho, em 03.04.15

Sentiu que a relva o abraçava. Sentiu o verde da esperança a tomar conta do seu corpo. Fechou os olhos e continuou a sorrir.
A vida é uma caixinha de surpresas. Não parava de o surpreender.
Perdeu a noção do tempo. Adormeceu embalado pelos sons da natureza. Aquecido pelo sol.
Quando acordou olhou em redor...

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por Daniela Barreira, em 03.04.15

Nada acontece por acaso, não é? Foi como se todos os seus passos, naquelas horas a fio de caminho, existissem para o levar até ali. Sentiu o seu coração abraçado pelo que via, sentiu o seu coração renovado pela brisa suave que o envolvia. Sentou-se, mas, minutos depois, deitou-se, a contemplar o que o rodeava, a sentir-se parte integrante daquele lugar...

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por O Principezinho, em 03.04.15

Fugiu para longe... Caminhou horas a fio... A garrafa de água estava quase no fim... Ia sentar-se para descansar, mas avistou uma paisagem sublime. Um vale rodeado de montanhas, com um lago de água cristalina... Sorriu...

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