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por Daniela Barreira, em 13.12.15

Ela sorriu. Quanto mais ela tentava descodificar tudo isto, mais este homem lhe dificultava o caminho... e até a isso ela achava piada. Mas queria saber mais dele.

- Era mesmo disso que eu estava a precisar. – respondeu ela.

Sentaram-se os dois num tronco de árvore caído no chão. Rodeava-os uma paisagem verde e um imenso céu azul. Som de aves que os sobrevoavam e de folhas balançadas pelo vento. E aquele doce silêncio, que os dois hesitavam em quebrar.

-  Alice. – disse ela.

Ele olhou-a surpreendido.

- O meu nome é Alice. – disse, com o olhar perdido no azul do céu.

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por O Principezinho, em 13.12.15

- É claro que sim. Tal como você tem um nome. Mas, mais do que um nome, cada um de nós tem uma história. Eu sou o resultado das minhas escolhas, opções, das viagens que fiz, das pessoas que conheci e amei, dos livros que li, de tudo o que aprendi e vivi.

Vamos sentar-nos um pouco. Você deve estar cansada.

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por Daniela Barreira, em 13.12.15

Caminharam durante algumas horas, quase sempre em silêncio. Um silêncio de mistério, mas não pesado. Apaziguador, para ambos. Ele, à sua frente, tão envolvido e invadido por aquelas sensações como ela. Sempre que olhava para trás, para se assegurar que ela o seguia, queria segurá-la com a sua presença, assegurar-lhe abrigo com o seu olhar. E conseguia. Só ainda não sabia que o conseguia. Ou até sabia, conseguia senti-lo. E não sabia como, nem porquê.

Ela estava a começar a ficar cansada, caminhavam há horas, o sol estava quente, o chão não era plano... começava a sentir que precisava de uma pausa para descansar um pouco. Mas queria tanto encontrar um novo abrigo para esta noite, um onde pudesse tomar um banho quente ao final do dia... No meio destes pensamentos, ela interrompe o silêncio:

- Este homem que me guia, tem um nome?

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por O Principezinho, em 13.12.15

Ela ficou imóvel a olhar para ele. Aquele olhar misterioso e doce fazia-a sentir-se aconchegada.

- Eu vou na frente, para abrir caminho por entre os arbustos. Venha atrás de mim, por favor. Precisamos de encontrar casas e pessoas antes do dia escurecer. Vamos ter que encontrar novo local para passarmos as noites e algo que se coma.

Ela confirmou com um aceno de cabeça. Sentia-se segura com ele. Sabia que ele não iria deixar que nada de mal acontecesse. Confiava nas suas palavras firmes, nos seus gestos e sobretudo no seu olhar.

Ele ia na frente, de vez em quando olhava para trás para ver se ela ia atrás dele. Cada vez que o sentia a olhar para ela, o coração acelerava. Não tinha explicação para nada daquilo. A cabeça só conseguia pensar nele. Tudo o resto desaparecera. Parecia que estava a recomeçar uma vida nova, num mundo novo, com uma pessoa completamente diferente que lhe despertara uma série de emoções.

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